quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Deputado Júnior Matuto (PSB) faz ataque com teor machista e desrespeita governadora Raquel Lyra com declaração ofensiva

 



O ex-prefeito de Paulista e atual deputado estadual, Júnior Matuto, protagonizou um episódio de desrespeito e com teor machista contra a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra. Em fala pública, o parlamentar utilizou termos chulos e de baixo nível para se referir à gestora, afirmando que ela estaria “cagando e fazendo merda” .

A declaração, amplamente repercutida nas redes sociais e em grupos políticos, gerou forte reação de indignação por parte de lideranças, movimentos sociais e defensores da participação feminina na política. O teor das palavras, além de atacar diretamente a governadora, reforça comportamentos machistas ainda presentes no cenário político brasileiro.

Primeira mulher eleita para comandar o Governo de Pernambuco, Raquel Lyra vem se destacando pela abertura ao diálogo e pela implementação de ações em diversas áreas, mesmo diante de resistências políticas. Ofensas dessa natureza não atingem apenas sua figura pública, mas simbolizam um desrespeito a todas as mulheres que ocupam ou aspiram ocupar espaços de liderança.

O histórico de declarações inadequadas de Júnior Matuto não é recente. O deputado já havia protagonizado outro episódio polêmico ao faltar com respeito a colegas durante uma sessão solene na Assembleia Legislativa, quando afirmou que o presidente da Casa, deputado Álvaro Porto, tinha “cuião roxo”. A fala, feita com o intuito de enaltecer o presidente, ignorou que, no plenário e nas transmissões ao vivo, tanto pela TV quanto pelas redes sociais,  havia mulheres e crianças acompanhando.

Essas atitudes têm gerado críticas recorrentes à conduta do parlamentar, que demonstra pouca cautela nas palavras e já acumula episódios de comportamento considerado inadequado para o ambiente político e institucional.

O episódio reacende o debate sobre o machismo na política e a necessidade de combater discursos que ultrapassam o campo da crítica construtiva para adotar ataques pessoais e de baixo nível, que desvalorizam o papel feminino na gestão pública.

Imagem: Rede Social