O deputado estadual Coronel Alberto Feitosa (PL) tem protagonizado uma ofensiva contra o Governo de Pernambuco na Assembleia Legislativa (Alepe), ao se aliar estrategicamente a um grupo de parlamentares do PSB, União Brasil e outras siglas da oposição. A articulação tem resultado no travamento de pautas fundamentais para o avanço da gestão da governadora Raquel Lyra (PSD).
Presidindo a Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ), Feitosa tem utilizado sua posição para dificultar a tramitação de projetos cruciais, como a autorização de um empréstimo de R$ 1,5 bilhão, destinado a importantes obras estruturadoras como a construção do Arco Metropolitano.
A Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) deveria atuar para destravar e colocar em votação os projetos, permitindo que os deputados decidissem de forma democrática. No entanto, tem sido usada como instrumento de manobra política, recorrendo a jogos rasteiros que apenas prejudicam o andamento das propostas e comprometem o desenvolvimento de Pernambuco.
O clima esquentou na Alepe quando o deputado Antônio Moraes (PP), da base governista, acusou Feitosa de “querer quebrar Pernambuco” ao adotar uma postura obstrutiva. Em resposta, Feitosa acusou Moraes de ter desrespeitado o regimento interno da Casa em gestões anteriores.
A disputa entre o Executivo e setores da oposição evidencia uma “guerra fria” nos bastidores da política pernambucana, revelando um jogo rasteiro de forças oposicionistas que optam por travar o desenvolvimento do estado ao invés de debater o mérito das propostas.
Enquanto a população espera avanços, Coronel Alberto Feitosa, que deveria representar os interesses do povo, parece ter escolhido jogar o jogo político do PSB — deixando de lado as reais necessidades de Pernambuco.
Imagem: Rede Social