A Justiça Eleitoral de Sirinhaém, no litoral sul de Pernambuco, recebeu uma denúncia formal apontando suposta fraude na cota de gênero nas chapas de vereadores dos partidos Podemos e Agir. A acusação coloca em risco os mandatos de vereadores eleitos pelo partido podemos, caso as irregularidades sejam confirmadas. Segundo informações, as provas apresentadas são consideradas contundentes, reforçando a gravidade da situação.
No Podemos, os vereadores Betinha de Galego, Gutinho e Wellington do Jet podem perder seus mandatos se comprovada a fraude. A denúncia foi embasada no desempenho de candidatas do partido, como Mel, que obteve apenas 6 votos, levantando suspeitas sobre sua efetiva participação na campanha. Já no Agir, a situação é ainda mais grave: a candidata Kailane Muniz não recebeu sequer um voto, nem mesmo o dela própria, indicando possível candidatura fictícia.
A cota de gênero exige que pelo menos 30% das candidaturas de cada partido sejam destinadas a mulheres, com o objetivo de ampliar a participação feminina na política. Entretanto, fraudes como o registro de candidatas “laranjas” comprometem a credibilidade do processo eleitoral, além de violarem a legislação vigente.
Com provas robustas, a Justiça Eleitoral analisa a denúncia, que pode levar à anulação dos votos das chapas do Podemos e do Agir. Caso isso aconteça, novos cálculos eleitorais serão realizados, permitindo que outras chapas e partidos assumam as vagas na Câmara Municipal de Sirinhaém, alterando significativamente o cenário político do município. O caso já provoca grande repercussão local e reforça a importância de mecanismos de fiscalização mais rígidos para evitar fraudes que comprometam a representatividade democrática. A população segue acompanhando os desdobramentos com expectativa.