Pernambuco pode perder investimentos essenciais para o seu desenvolvimento por conta da atuação da oposição na Assembleia Legislativa. Deputados como Waldemar Borges (PSB) e Coronel Alberto Feitosa (PL) têm usado de todos os meios para impedir que o Projeto de Lei nº 2692/2025, enviado pela governadora Raquel Lyra, chegue ao plenário da Alepe. A proposta solicita autorização para um empréstimo de R$ 1,5 bilhão, com foco em obras como o Arco Metropolitano, a extensão da duplicação da BR-232 — especialmente no trecho entre São Caetano e Belo Jardim — e investimentos em saúde, educação e saneamento.
O projeto está nas comissões desde o dia 20 de março e já ultrapassou todos os prazos regimentais para análise. Mesmo sendo uma pauta de interesse público, sua tramitação está sendo travada de forma sistemática. As principais comissões responsáveis pela análise estão sob o comando da oposição: a Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) é presidida por Alberto Feitosa (PL), com Edson Vieira (União Brasil) como vice; a Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação é liderada por Antônio Coelho (União Brasil), com Feitosa como vice; e a Comissão de Administração Pública é presidida por Waldemar Borges (PSB), tendo também Antônio Coelho como vice-presidente.
A oposição tem se utilizado de manobras e omissões para impedir que a proposta avance até o plenário, prejudicando diretamente o andamento de obras estruturantes e a chegada de investimentos fundamentais ao Estado.
Além do bloqueio ao projeto de empréstimo, também está sendo travada a sabatina do futuro administrador de Fernando de Noronha. A nomeação, essencial para a continuidade da gestão da ilha, foi engavetada, em mais um gesto de boicote por parte da oposição.
Coronel Alberto Feitosa, que já ocupou cargos nas gestões do PSB, tem adotado uma postura que reforça seu alinhamento com o grupo político que hoje atua para sabotar o Governo Raquel Lyra. O comportamento revela um projeto político que prioriza interesses partidários e eleitorais em detrimento do desenvolvimento de Pernambuco.
A sociedade pernambucana observa com preocupação essa estratégia de obstrução, que além de comprometer obras aguardadas pela população, representa uma grave tentativa de paralisar o Estado por meio do uso político das comissões legislativas.
O espaço segue aberto para que os deputados citados nesta reportagem possam se manifestar.
Imagem:Rede Social