O Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (SIMPERE) divulgou, nesta segunda-feira (10), uma nota contundente contra a gestão do prefeito João Campos (PSB), acusando o gestor de não valorizar a categoria e de adotar práticas autoritárias no enfrentamento à greve dos professores da rede municipal.
Na publicação feita nas redes sociais, o sindicato afirma que a Prefeitura do Recife tentou criminalizar os profissionais da educação que estavam em greve lutando por seus direitos. A gestão também é acusada de punir os grevistas com cortes salariais considerados arbitrários.
“A gestão João Campos tentou criminalizar os professores que estavam em greve lutando pelos seus direitos e puniu os grevistas com cortes de salários arbitrários. O tratamento dado às professoras e professores em greve pelo prefeito João Campos se assemelhou ao de governos de extrema direita. A força da nossa luta conquistou a devolução em folha extra e agora exigimos o pagamento imediato!”, afirma a nota do SIMPERE.
A entidade reforça que a categoria continua mobilizada e cobra o cumprimento imediato do acordo firmado em mesa de negociação. Entre as exigências, estão:
- Devolução da totalidade dos valores descontados durante a greve;
- Envio imediato do Projeto de Lei à Câmara de Vereadores, assegurando o acordo firmado;
- Pagamento dos valores acordados já na folha do mês de junho.
A nota termina com um recado direto à gestão:
“Seguiremos firmes, mobilizadas e mobilizados, pois quem luta pela educação não pode ser punido. Não aceitaremos retaliações contra uma categoria que segue comprometida com a educação do Recife! Lutar é um direito, punir é autoritarismo! João Campos, devolva o que é nosso!”
As declarações do sindicato escancaram o desgaste entre os professores e a administração municipal, intensificando as críticas de que o prefeito João Campos não valoriza adequadamente os profissionais da educação do Recife.