quarta-feira, 21 de maio de 2025

João Campos massacra professores, nega piso salarial e greve continua no Recife, mas concede incentivos a casas de apostas



O prefeito do Recife, João Campos (PSB), aprofunda o desrespeito à educação pública municipal ao se recusar a aplicar integralmente o reajuste do piso salarial nacional do magistério. A gestão municipal cancelou unilateralmente a reunião com a comissão de negociação do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (SIMPERE), agravando ainda mais o impasse.

Diante do cancelamento da mesa de negociação, os professores continuam protestando, exigindo respeito, diálogo e o cumprimento da lei federal (Lei 11.738/2008), que determina a atualização do piso salarial do magistério.

Em suas redes sociais, o SIMPERE divulgou a seguinte nota oficial, que reproduzimos na íntegra:

“DESRESPEITO!

A comissão de negociação do SIMPERE chegou à Prefeitura para a mesa marcada e foi surpreendida com o cancelamento unilateral por parte da gestão João Campos. Em resposta, a categoria ocupa neste momento o hall do prédio em protesto!

A proposta da Prefeitura é insuficiente: piso e carreira andam juntos!

O piso salarial do magistério é uma lei federal (Lei 11.738/2008) e, em 2025, teve reajuste de 6,27%. As professoras e os professores exigem que esse índice seja aplicado integralmente na carreira e não em forma de abono.

A categoria quer negociar, mas a Prefeitura se nega. É muito desrespeito com quem garante a educação pública no Recife!”


Com a falta de diálogo e a tentativa da gestão de não garantir o reajuste de forma plena na carreira, a greve dos professores da rede municipal continua, com força e apoio popular, em defesa de melhores condições de trabalho e da valorização da educação pública.

Enquanto penaliza os professores, negando-lhes direitos legais e a valorização profissional, João Campos é generoso com as casas de apostas, oferecendo incentivos e facilitando sua atuação na cidade. O contraste é evidente: benefícios para setores que não garantem direitos sociais, enquanto aqueles que educam e cuidam do futuro da capital pernambucana seguem desvalorizados e ignorados pela gestão municipal.

Imagem: Rede Social do Simpere