O centro do Recife, outrora o pulsante coração comercial e cultural da capital pernambucana, vive hoje um cenário de abandono. A área, que já foi sinônimo de movimento, economia vibrante e convivência urbana, transformou-se em um retrato de descaso, com ruas desertas, lojas fechadas e um comércio que agoniza lentamente.
Sob a gestão do prefeito João Campos, pouca ou nenhuma atenção tem sido dada ao resgate do centro da cidade. O que antes era um espaço de referência para moradores e turistas está agora à mercê de problemas que vão desde a insegurança até a falta de infraestrutura. Os poucos comerciantes e lojistas que ainda resistem enfrentam um cenário desafiador, marcado pela queda nas vendas e pelo aumento do sentimento de insegurança.
A situação é agravada pela ausência de políticas públicas eficazes. O comércio do centro do Recife segue encolhendo, enquanto áreas antes movimentadas dão lugar a ruas praticamente desertas, ocupadas por moradores em situação de rua e usuários de drogas.
O centro do Recife caminha para se tornar um “cemitério comercial”, um espaço de memórias e ruínas, sem perspectivas claras de futuro.
Enquanto outras capitais têm investido significativamente na revitalização de suas áreas centrais, o Recife fica para trás, refém de uma gestão apática e pouco inovadora. O centro do Recife clama por atenção e ação. Sem essas iniciativas, o coração da cidade continuará a definhar, levando consigo um pedaço da alma recifense.